quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Loriah O Dragão Ogro de Akatosh







Ficha geral:
Título: General do Caos
Nível: 7
Dano Base: 200
Dano Habilidades:  150 à 550% do Dano Base.
Taxa de ataque: 1 ataque a cada três cenas
HP: 35000
VG: 25000
Recompensa: Espólio// Esfera de Habilidade.
Recompensa Bônus: 15000 Golds para o Hit Kill (dividido se for combo) – Item divino [martelo] (sorteado entre quem der o Hit Kill) --- Trombeta de Hisgramor [sorteado entre todos ]

História: Loriah é um semi-deus, se quiser ser mais preciso, ele é um Nephlin de segunda geração. Filho de Akatosh, o Deus dragão com uma Orc da Tribo de Abiah, o General do Caos é conhecido por seus feitos heroicos e poder descomunal em campo de batalha. Ou seja, trata-se de uma gigantesca criatura com o corpo meio Orc, meio dragão.
               Ainda jovem, tomou a liderança de seu povo após decapitar o antigo Rei em um confronto direto, somente a força pode levar à Glória. Após seu feito, tratou de expandir os domínios do povo Orc nas Terras Selvagens, conquistando toda a planície de Fuomeh  e os campos de Xerxes. Sua expansão só foi detida após as tribos selvagens se unirem em uma coalizão contra o Líder Orc, e, após muito sangue ser derramado, firmarem um frágil acordo de não agressão.
               Loriah governou por 7 anos, seu povo prosperou em paz e de forma fértil. Fato preocupante para todas as nações das Terras Selvagens, com a crescente dos Orcs, em breve teriam um exército superior em número e em força e poderiam ver Loriah buscar novamente seu desejo de expansão.
               No tempo em que vigorou o Tratado de não-agressão o Líder Orc dedicou seus dias à prover segurança e paz ao seu povo, e em se fortalecer buscando poder e aventuras onde pode. Em uma dessas buscas, acabou por encontrar com uma entidade de poder antigo e indecifrável, detentora de uma energia até então jamais vislumbrada pelo Rei. Ele ouviu o chamado do Caos, o Senhor do Destruição sussurrou aos ouvidos do ambicioso rei e lhe mostrou que o Lugar dos Orcs era muito além das Terras Selvagens, era massacrando o mundo com suas clavas e reinando sobre todos, seguros e resguardados pelo medo e pelo Caos.
               Eleito General do Caos, o Rei recebeu poder dos Deuses e agora serve como um dos principais expoentes do Exército Norte.

Habilidades:

Passiva: Resistencia Draconiana
Por ser metade Dragão o Rei Loriah recebe dano reduzido em 50% de qualquer criatura tipo Dragão. Também possui resistência natural ao fogo, recebendo 30% menos dano de chamas de qualquer natureza.

Ativa: Trombeta de Guerra.

O General é portador da Trombeta de Hisgramor, um objeto lendário que outrora pertenceu ao Grande Rei Unificador do Norte. Hisgramor foi conhecido por Liderar os humanos na guerra de reconquista, estabelecendo um reino sólido e que perdura até hoje. Hisgramor é o primeiro Rei humano no Norte, fundador de WinterStone. Ao tocar a trombeta o General é capaz de reavivar todo o exército aliado, lhes concedendo +50% de dano por dois turnos.

Ativa: Martelo de Akatosh

A marreta que o General porta foi um presente de seu pai, o Deus dragão dos Orcs. A arma Divina é conhecida por suas habilidades únicas;

(i)- Chamas da mortandade : A grande marreta que o General porta entra em combustão, cobrindo-se de chamas que causam dano em área atingindo a todos os inimigos próximos. (+20% dano em área)

(ii) Golpe devorador: Se o inimigo ficar com 15% ou menos de vida próximo à arma, ele será focado e o próximo golpe que receber do portador ignorará a defesa do alvo consumindo imediatamente sua vida e se fortalecendo com a alma do assassinado.
-- Cada criatura ( Sub-boss, boss e personagem que for morto pela marreta, fortalece a arma adicionando +20% de dano ao portador )

(iii)- No altar do Dragão: O detentor da arma é forçado a sacrificar 10% de sua vida máxima a cada três turnos, para aplacar a fúria de Akatosh. (apenas em combate) 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Amoneus, A Clava de Mithnghar


Amoneus, A Clava de Mithnghar 

Ficha geral:
Título: General do Caos
Nível: 7
Dano Base: 235
Dano Habilidades:  150 à 550% do Dano Base.
Taxa de ataque: 1 ataque a cada três cenas
HP: 30000
VG: 25000
Recompensa: Espólio// Esfera de Habilidade.
Recompensa Bônus: 15000 Golds para o Hit Kill (dividido se for combo)

História: Amoneus é descendente do Líder Tribal Avienth. Pertencente da quase extinta raça dos Gigantes da Neve, Amoneus é um Tank na linha de frente das legiões Caóticas. Suas vestimentas simples e sua clava despretensiosa não anunciam seu real poder. Herdeiro por direito, e governante por dever, Amoneus assumiu sua pequena vila após a morte de seu pai. Em um tempo duro, viu seus familiares definharem sem alimento e perante o frio do Deserto Gelado. Rechaçados por Orcs, humanos, e demais habitantes do Norte, os gigantes não encontraram nenhum abrigo seguro para garantir sua sobrevivência.

               Com o peso de falhar como líder, Amoneus decidiu por saquear, sozinho as vilas civilizadas próximas para obter comida e utensílios para seu povo. Das primeiras vezes foi bem sucedido, no entanto, tornou-se um inimigo real e juramentado de morte pelos diferentes povos do Norte. Os gigantes, que já sofriam com o preconceito dos outros povos, sentiram a indiferença e desprezo tornarem-se ódio e perseguição. Como grandes animais, foram caçados por mercenários e líderes dos povos nortenhos até sua quase extinção. Amoneus reuniu o que restou de sua família e fugiu para o mais longínquo ponto do norte, onde nenhum ser vivo jamais havia ido, onde o branco cobre o caminho e o ar congela.

               Ao fim de suas forças, crente de que padeceria e seria a maior desonra de toda a sua raça, caminhou desolado crente que amargaria a responsabilidade de levar seu povo à extinção. Quando suas forças chegavam ao fim, abraçado aos 12 últimos gigantescos – e naquele tempo esqueléticos e definhados – membros de seu clã sentiu uma perturbadora reiatsu chamando-o. Caminhando até a fenda de uma grande montanha teve seu derradeiro encontro com o Caos, o poderoso Deus ofereceu a ele duas coisas, salvação para ele e seu clã e a oportunidade de se vingar de todos aqueles que um dia o repudiaram. Não era necessário refletir, o aceite foi imediato.


Habilidades

Passiva [ O Último Clã ]

O Clã inteiro de Amoneus foi salvo e jurou lealdade plena e absoluta aos deuses do caos. Eles formam uma grande (literalmente) e robusta linha de frente do Exército do Caos. Revestidos de Reiatsu maligna, lutam em um imponente grupo de 15 gigantes dispostos a esmagar e destroçar qualquer um que se oponham a eles.

Gigantes:
HP: 10000
VG: 10000
Dano base: D20*5 (*D15 – Vai diminuindo a medida que gigantes forem abatidos)  

Ativa: [ Esmagar ]

Amoneus brande sua clava amaldiçoada golpeando um oponente. No momento do impacto a clava ganha 15x seu peso normal, fazendo com que o azarado que for atingido seja completamente moído.

Dano: 25* D100

Ativa: [ Abrir Fenda ]

Amoneus golpeia o chão com sua clava e abre uma fenda no terreno capaz de prender, desestabilizar ou derrubar o oponente. (Jogar um d20 para descobrir o efeito)

Pode causar lentidão. Imobilização ou dano.

O Caos de Pandora - Parte I


     -- Deserto Branco De Imiath – Norte de Akshar – Acampamento Principal do Exército do Caos. --
 

               Em uma grande tenda, Loriah, Amoneus e Karstak confabulavam passivamente sobre os próximos movimentos a serem realizados pelo Caos. No centro, entre eles, estendido em uma grande mesa retangular estava um mapa do Norte com as principais cidades marcadas. WinterStone, a cidade dos Humanos; WhiteMontain, a grande fortaleza dos anões; e Snow Dust, a Capital dos Elfos da Neve. Na extremidade do Mapa, com um grande símbolo do Caos marcando a fortaleza estava IceWall. Três bandeiras do Caos representavam o exército da desordem, estacionado sobre o Deserto de Imiath. Duas bandeiras simbolizavam o Exército humano em WinterStone, outras duas o exército Anão em WhiteMontain e uma bandeira os soldados élficos em SnowDust.
               - Estamos mais próximos de WhiteMontain, temos três gigantes e um Diatoré. Vamos enterrar aqueles anões nas montanhas, cortar o suprimento mineral da aliança e avançar em direção dos Humanos sem socorro. Os Elfos não irão se mover, e cairão por último, aniquilados por seu orgulho. – Loriah propôs  
               Amoneus e Karstak analisaram por alguns segundos, até que aquele contra-argumentou Loriah.
               - Bem verdade que destruir a montanha dos anões seria um movimento que impactaria nos recursos da Aliança, contudo, estamos falando de derrubar uma fortaleza de rocha sólida, protegida por um exército equivalente à 2/3 dos nossos, e que, eventualmente poderia receber reforços. Temos um Diatoré, mas, temos que utiliza-lo com sabedoria, sabemos que aquilo não é exatamente... racional.
               Karstak parecia apenas analisar cuidadosamente o debate instalado.
               Loriah rebateu.
               - E o que propõe? Gastar recursos e tempo, movimentando nossas tropas para atacar... Os Elfos? Os Humanos? Para fazer uma festa no meio da neve? 
               Amoneus arrastou duas tropas para a capital élfica. E manteve uma avançada em direção à capital Anã.
               - Irromper as defesas Elficas com 2/3 das nossas tropas, é o suficiente. A capital élfica pode ser tomada, conquistada e usada como um ponto de fortalecimento para atacarmos posteriormente WhiteMontain ou WinterStone. – disse o General
               -  E Você espera que os Humanos, a Aliança e os Anões fiquem olhando nós derrubarmos SnowDust? – Karstak interrompeu a primeira vez.
               Amoneus sorriu.
               - De forma alguma, Milord. Por isso devemos tomar SnowDust antes, só precisamos de uma parte do Exército para isso, 1/3 de nossos homens poderão atrasar a chegada dos reforços do Sul.  Estruturados dentro da cidade, vamos extrair toda a magia e segredos milenares das criaturas pontudas, nos fortalecermos e tomar o Norte. Quando a Aliança chegar, estarão lutando em nosso território, será um ataque e não uma defesa, e a vantagem de terreno será nossa.
               - Loriah? – Karstak desejou ouvir o outro general.
               - Milord, você é o comandante, cumprirei com honradez sua decisão e levarei o caos e a morte onde quer que ordenares.
               Karstak se debruçou pensativo sobre o mapa ponderando uma decisão. Enfraquecer o inimigo destruindo 2/5 do exército da aliança no Norte e ainda cortando suprimento mineral ou conseguir um posto de vanguarda tomando a capital élfica. A desvantagem de tomar WhiteMontain encontrava-se sobretudo em ter que permanecer acampado em meio ao deserto. A desvantagem de intentar contra os elfos era o risco de reforço e de sofrer uma resposta rápida da aliança.
               Finalmente o General tomou sua decisão.

               - Loriah, Amoneus, reúnam as tropas, preparem o Jarro, vamos levar o Caos até ... 

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A luz de Akshar -- Histórias de Gelo e Sangue -- Part II

        Os olhos do anão se arregalaram com a declaração de Adry. Fazia sentido, o Caos não tinha interesse em governar aquelas terras, ele já havia conquistados os aliados que queria, e tomaria os corpos vazios dos anões e reduziria suas forjas e cidade às cinzas. Era o único e valioso objetivo da possível investida do Caos.

Os olhos do conselho de guerra percorreram rapidamente o mapa em busca de uma estratégia precisa para repelir o ataque. Mas, haviam dois problemas a serem enfrentados. O primeiro era deslocar o exército em quantidade e tempo suficiente para proteger a fortaleza dos anões. A segunda questão a ser resolvida era precisar se o ataque ocorreria contra os anões ou contra os Elfos da Neve, o ideal mesmo seria estabelecer finalmente uma aliança com eles. Bem, talvez um Senador e um Rei fosse suficientes para Convencer ou Compelir os Elfos à uma aliança.

Os olhos de Adry se voltaram para Jordan. Obviamente, ali, em um ambiente formal, ambos engoliam sua rivalidade e se tratavam como cavalheiros.

- Jordan, creio que seria de grande utilidade se você pudesse prover duas missões para a Cidadela. - Disse o vampiro.

- Que seriam?- Questionou o Paladino.

- Estabelecer uma aliança e preparar nossa vanguarda. Shadow Falls é a maior cidadela das Terras do Dragão e tem homens suficientes para deter o avanço do caos... pelo menos até reunirmos reforços e deslocarmos para lá. No entanto, preciso que antes, convença o Rei Louco de Dragonsreach a enviar parte do Exército dele junto - Utilizando a ponte mágica emergencial estabelecida entre as cidades - e ir contigo a uma missão diplomática.

- Missão Diplomática ? - Perguntou o Lupino enquanto erguia uma das sobrancelhas.

- Precisamos daqueles Elfos orelhudos. Da magia deles, e do exército que eles tem. Não sei porque raios eles não se uniram a nós. Não temos nenhuma ponte diplomática com eles. Boa sorte.

- Como assim boa sorte? Você não manda em mim, eu não aceitei essa missão ! - Ofendeu-se Jordan pela postura de Adry.

- Vai abrir mão da missão que pode nos colocar novamente na dianteira dessa guerra? É muita pressão para você ? - Adry provocou

- Seu joguinho sujo de palavras não vai fazer efeito sobre mim. - rebateu o lobo.

- Jordan, creio que, embora tenha desavenças com o Cônsul, você deva aceitar a missão. É o mais capaz entre nós, seus anos de estudo na biblioteca, e seu controle de espírito, de domínio próprio, pode nos ajudar nessa difícil missão diplomática. Se não for, pode até mesmo ser considerado como traidor, ou como o paladino que rejeitou a missão que poderia  mudar os rumos da guerra. Não creio que deva segurar esse preço.  - Interviu sabiamente Aminabegu, Cavaleiro juramentado e Lorde comandante de Lebion.

 O Paladino ponderou por um segundo.

 - Okay. Preciso estar rapidamente em Dragonsreach. Temos como nos deslocarmos até lá?

Adry sorriu.

- Nós não. Você tem. Vamos testar nosso novo biotransportador, um projeto maravilhoso do departamento de ciência. Se tudo der certo você será teleportado para lá inteiro. Se não, espero que os Deuses Dourados consigam reunir seus cacos pelo etéreo e te trazer de volta. Na verdade, seria ótimo se eles não conseguissem haha.

Jordan encarou sem se deixar provocar.

A reunião do conselho foi interrompida e Adry e Jordan dirigiram-se ao Departamento de Ciência para que Jordam fosse transportado para Dragonsreach.

 -- Departamento de Ciência - 4 dias antes do ataque -- 

Uma figura conhecida recebeu os dois lendários guerreiros. Um jovem de cabelos arrepiados, olhos elétricos e mente brilhante.

- Lorenzo, sempre bom te ver - Cumprimento Adry

- Como vai rapaz? - Cumprimentou Jordan

- Ola Senhor Adry - O garoto fez uma breve reverência

- Senhor Jordan - Cumprimentou de volta o Cientista.

- Lorenzo, o biotransportador. Como está o projeto?

- Realizamos alguns testes recentes, sem muito sucesso, criar uma ponte pelo etéreo tem se saído complicado. Fizemos alguns ajustes, acreditamos que com os dados colhidos estabilizamos a ponte e corrigimos o problema, mas, só conseguiremos transportar uma pessoa por vez, e com uma reiatsu forte o suficiente para aguentar o desgaste da viagem. - Relatou o rapaz

- Quais os riscos? - Jordan perguntou com seriedade.

- Não avaliados por completo Senhor. Vão desde pequenas avarias químicas em seu sangue, que se normalizaram em breve, perpassando por ficar perdido em meio ao etéreo, e podendo levar a óbito como ocorreu com as cobaias E455, e T345. - Expôs o cientista.

- Droga - Disse Jordan.

Adry deu de ombros.

- Você é um pé no saco, o universo não me daria o prazer de me livrar de você. Vá logo.

Jordan não respondeu. O paladino apenas marchou em direção ao aparelho de transporte e o encarou.

- Iniciem a máquina, programem para Dragonsreach. - Determinou o Senador

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

A luz de Akshar -- Histórias de Gelo e Sangue -- Part I

                 O Conselho Militar estava reunido e debruçado sobre uma projeção virtual de Akshar. Era possível visualizar cada detalhe do terreno, cidade, habitantes, culturas, rotas e outras tantas informações constantes no banco de dados da Aliança Dourada.

               O foco se voltava para o Norte, para além da fronteira com as Terras do Dragão, no Reino Congelado, também chamado de Terras Gélidas. O Norte era um conglomerado de Cidades-estados, de médio e pequeno porte que vivam basicamente da mineração. Os reis do norte são conhecidos por seu orgulho e grande apreço à honra e à moral.

               O povo do Norte geralmente é robusto e forte, as mulheres não costumam agradar os “sulistas”, por geralmente possuírem troncos e braços tão fortes quanto os homens nortenhos, a vida em meio a neve, estradas congeladas e dependente de uma economia voltada para mineração e confecção de materiais nas forjas não é fácil. Os cidadãos do Sul, “Sangue gelado”, “nortenhos”, “filhos do gelo” ou qualquer outro apelido popular que seja agradável.

               Muitas criaturas distintas habitam o Norte, no entanto, três raças se destacam: Os humanos, que habitam WinterStone. Os Anões, que vivem em WhiteMontain, a cidade dentro da montanha e Snowdust, a cidade dos Elfos da neve. Mais ao norte, no estremo do continente está a sombra de perigo que se levanta contra as Terras Gélidas: Os Trolls de Gelo, com capital em IceWall.

               Os Elfos da neve permanecem neutros na guerra. Os anões e os Humanos firmaram uma aliança no Norte e ambos integram a Aliança Dourada. Os Trolls de Gelo não firmam contato com ocidente desde a tragédia de HammerFreeze. Os relatos são de que se renderam aos Deuses do Caos, bem, os últimos acontecimentos levam a crer que a aliança deles com o Caos é mais que um mero relato.
               Lawyet ChillSword se levantou tocando o mapa em um ponto entre Snowdust e IceWall.

               - Eles atacaram 4 vilas Elfícas e tomaram a cidade de Grinlp. Os Elfos, orgulhosos, recusam-se a firmar uma aliança conosco. Creem que podem vencer a Guerra sozinhos. No entanto, a força com que os Trolls arrebataram as vilas e cidades em questão evidencia que possuem apoio do Caos. Suas reaitsus estavam completamente tomadas por energia caótica, as cidades que eles arrasaram... dizem que o gelo foi erradicado, assim como todas as vidas.  -- Disse Lawyet

               Brienne Branfield, tocou em outro lugar do mapa. O ponto estava a cerca de 340 Km de WhiteMontain.

               - Alguns Comerciantes do Deserto Gelado relataram que um grande exército conduzido por “Gigantes de Gelo e Homens de Cristal” esta marchando lentamente em direção à WhiteMontain e o Sul.  – Disse a General de WinterStone

               -  Seria tolice. WhiteMontain é impenetrável. Como planejam conquistar uma cidade encrustada na montanha? Esse relato não faz sentido algum. – Lord Jurd Allnbar levantou-se orgulhoso e irritado com a insinuação.

               Lord Jurd era um anão de longa barba e cabelo rubros. Portava uma enorme marreta maior que ele e uma armadura reluzente. Era o principal General de WhiteMontain

               Adry se virou para Lord Jurd
               - Você garante que é impossível conquistar WhiteMontain? – Perguntou o Consul.

         -3468 anos de Cidade e ela jamais foi conquistada. Está dentro das montanhas, toda a civilização foi construída ali. Podemos sobreviver por anos dentro do manto da mãe terra. Temos parques no topo das montanhas e uma fortaleza circundando a elevação. Não tem como entrar na cidade. Pode vir quantos exércitos forem, eles jamais irão reinar sobre WhiteMontain, ele pertence aos anões! – Disse ele orgulhoso e prepotente.

               - Eu acredito em você. – Respondeu Adry.

               - Viu? Temos alguém sensato nessa sala! Não tem nenhum exército Troll marchando para o Sul – disse o anão.

               Adry interrompeu.


               - Eu acredito que WhiteMontain não pode ser conquistada. Vocês são um dos principais fornecedores de aço e metais raros para a Aliança dourada. São bons ferreiros e mui poderosos em combate. Eles não querem conquistar WhiteMontain, eles querem destruí-la. 

sábado, 5 de agosto de 2017

A luz de Akshar - Ouro e Sombras.

A fumaça branca que deixava o cigarro de Adry se dissipava acima do vampiro em uma dança fascinante.  Uma estrela parecia se acender e morreu nos lábios do Baali a cada tragada na cigarrilha. O movimento de puxar, prender e soltar a fumaça se repetia lentamente enquanto,  posicionado sobre a grande muralha, o Cônsul admirava todas as estruturas, pessoas e monumentos da Cidadela Dourada.  

 Uma silhueta dourada, alta e forte surgiu à direita do vampiro. Os passos firmes, sólidos e ritmados denunciavam uma criatura dotada de grande senso de ordem, força e liderança. Um homem de vastos cabelos negros que escorriam sobre sua armadura de ouro caminhou de encontro ao cônsul e o agarrou surpreendentemente pela gola do sobretudo pressionado-o contra uma das torres da muralha.

Adry encarou seu agressor e sorriu.

- Nobre Senador, você sempre cumprimenta seus colegas de parlamento assim?

O agressor não respondeu, ele apenas encarou os olhos do vampiro, mesmo ciente dos riscos de tal movimento, no entanto, a intenção não era a de travar uma batalha, mas, a de tratar devidamente um velho desafeto, aliado e amigo.

- Olha Jordan, da ultima vez que me olharam assim, eu terminei nu em um quarto confortável do palácio dourado... mas, você nem faz meu tipo, vai ter que fazer mais que me encarar pra me convencer... – respondeu o vampiro com grande tom de zombaria.

O paladino, depois de tanto tempo conhecendo seu interlocutor já não se deixa atingir por esse tom de zombaria. Não demonstrou nenhuma reação, apenas encarou o Adry e finalmente respondeu em um tom calmo, firme e ameaçador.

- Eu vou perguntar apenas uma vez. Qual é o seu maldito plano? Você convenceu o congresso por uma margem curtíssima a comprar esse seu protocolo de guerra e concentrar todo o poder em você para supostamente começarmos um contra-ataque ao exército do caos. Eu conheço você, mais do que eu gostaria.

Um largo sorriso abriu-se no rosto de Adry e ele se metamorfoseou em uma nuvem de morcegos se livrando da imobilização de Jordam.  O vampiro  voltou à sua forma humana, limpou seu sobretudo vermelho e encarou o paladino Dourado.

- Não se importa se eu me mantiver longe de suas mãos não é? Você é muito... bruto. Sobre o que me perguntou... meu plano é o que foi exposto aos Senadores, contra-atacar, conquistar pontos estratégicos e virar essa guerra. Eu só quero a paz – Tentou forçar um discurso.

Jordan encarou o cônsul sem acreditar em uma única palavra.

- Nós lutamos juntos, morremos juntos, ressuscitamos juntos. Eu sou a pessoa que melhor conhece você, e você é a que melhor me conhece nesse mundo. E eu sei que você tem algo muito maior em mente, e eu vou descobrir, e te levar perante o Panteon Dourado para que eles condenem você e me dêem a honra de cortar sua cabeça e perfurar seu coração.

Adry encarou o paladino de volta.

- Nossa, você continua tão rancoroso. Escute Paladino, você deveria estar indo para Shadow Falls, comunicando as decisões ao conselho e preparando nossas tropas para a batalha. Ou, você planeja continuar usando essa sua armadura apenas como um adorno? Não quer sujar ela não é ? Sempre soube que depois de morrer você se tornaria um covarde.

Jordan sorriu.

- Eu estou indo, e estarei na guerra, não deixarei toda a glória para você, afinal, precisamos de um Herói para comandar os homens em batalha, e sabemos que você é melhor em rastejar pelas sombras e sacrificar inocentes do que em comandar exércitos e inspirar soldados.  – Retrucou o lycan.

- Talvez você tenha razão, mas são as sombras e o sangue dos inocentes que me trouxeram até aqui... questão de princípios. Se serve de consolo, eu estarei no Front.  – respondeu calmamente Adry enquanto acendia outro cigarro.

Jordan deu as costas para o Cônsul e caminhou em direção à saída.


- Eu ainda vou ter o prazer de te ver morrer, permanentemente. E espero muito que você sobreviva à essas batalhas que estão por vir, para que o prazer de sentir sua vida se esvair seja minha. Boa noite, caro Cônsul. Espero te ver nos campos de batalha.  

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A Luz de Akshar - Prelúdio

Cidadela Dourada

03º Dia da 24º Colheita da 5º Era.

            A Cidadela Dourada havia se constituído como o maior reino de toda Akshar, reunindo as diversas nações aliadas, ocupada por diversas raças e criaturas, as ruas da enorme fortaleza reluzente fervilhavam em meio a um emaranhado de barulhos alucinantes. O som das carroças deslizando sobre as ruas, o esganiçar dos vendedores, os pivetes correndo, as armaduras e seus ruídos, o tintilar dos frascos cheios das mais diversas poções, as canecas brindando e os arrotos mal educados eram apenas alguns dos sons que preenchiam cada canto da enorme metrópole que parecia nunca sossegar.

            Ao voltar os olhos para o longe era possível apreciar as gigantescas muralhas dotadas da mais alta e cara tecnologia disponível, uma enorme construção que combinava o máximo da engenharia, da magia e da ciência em um único monumento. Vigiada 24 horas por dia, a muralha dourada refletia a esperança das nações em resistir e sobrepujar os Deuses do Caos.

            No centro da Cidade, num grande palácio Dourado ilustres cidadãos vociferavam uns para com os outros em uma calorosa discussão. Era o Grande Parlamento. Nele, cada uma das nações aliadas era representada por um número proporcional de Senadores/Diplomatas, responsáveis por coordenar a constante ampliação da cidadela, garantir os interesses de sua pátria e de discutir as ações de combate à Expansão promovida pelo exército caótico. Em um descomunal salão circular sentavam-se os Senadores em um total de 126, divididos entre as 23 Cidades-Estado que constituíam a grande aliança dourada e assinaram o pacto de RonWall, o acordo sócio-militar de cooperação mútua que regia a aliança.

            Sentado na extremidade do vasto salão, Adry, o Tremere coordenava as discussões e exercia seu papel de Cônsul da Cidadela. Dotado de um senso político invejável o Vampiro havia se consolidado como grande líder da resistência ao Caos, e se mantido, por três mandatos consecutivos como Cônsul e Governante da Cidadela. Com uma base aliada forte, com um vasto arsenal de “segredos” que permitiam por vezes o convencimento forçado de Senadores, possuidor de grande habilidade de barganha e um amplo "estoque de favores" a serem cobrados, o vampiro era um especialista, e diria, um dos poucos capazes de fazer com que o Parlamento funcionasse corretamente, evitando o desfazimento da Aliança e o colapso da Cidadela e da Resistência.

            As reuniões estavam se tornando mais freqüentes, o conselho de Guerra se reunia praticamente todos os dias, após as vitórias em Munchr, Alfenrai e Moroe, o clima era de otimismo. No entanto, o menor descuido poderia representar a ruína de qualquer um dos lados, o mundo estava dividido, Akshar encontrava-se, no momento, fracionada em duas partes. As nações de ambos os lados haviam se fortalecido, mas, era hora de ir além dos próprios interesses.

            Após três dias de intenso debate, a mais importante sessão ja realizada pelo Parlamento Dourado foi encerrada. Com a decisão em mãos, o Cônsul levantou-se de sua cadeira, fitou os Senadores presentes e com um enigmático sorriso concluiu o que as nações aliadas haviam resolvido:

            - Nobres Senhores, apresento a vocês a decisão dessa Egrégia Casa, em nome do Parlamento Dourado, consoante deliberado pelos Excelentíssimos Senadores , representantes constituídos das nações aliadas, declaro acolhida a proposta de iniciar a Operação Luz de Akshar. Em razão disso, estão temporariamente suspensas as sessões, os representantes devem voltar e noticiar pessoalmente aos seus governantes as decisões tomadas por esse parlamento e aguardar as Ordens do Alto Conselho de Guerra. 

O vampiro fez uma pausa observando a reação dos Senadores, e após alguns segundos prosseguiu: 

            - Queridos Irmãos, alegrai-vos, pois hoje, vocês decidiram não se abrigarem sob o confortável manto da covardia, alegrai-vos, pois hoje, a luz da sabedoria brilhou em vós e o raiar de uma nova esperança surgiu. É hora de resgatar nossos irmãos e tomar de volta o que é nosso.  É tempo de batalhar por um novo mundo de paz e liberdade. 

Após calorosos aplausos os senadores se retiraram ruma aos seus reinos, havia muito o que fazer, o protocolo havia sido aprovado, o tempo de consolidação foi superado, era hora de expandir.