sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O Florescer das Trevas e a Ascensão da Liberdade - A primeira batalha do Caos

                “A derrota só existe para as almas sem fé”
                               Um único raio solitário de sol rasgou as densas nuvens negras quando aquela misteriosa criatura surgiu em Shadow Falls. Montada em um enorme dragão rubro, vestindo armadura completa e controlando a fera com toda a graça e ferocidade de que um herói precisa ter. O rugir do réptil alado calou o campo de batalha, seu assombroso poder levou temor ao coração não só do inimigo como também aos aliados, todavia, isso não se manteve, tão logo perceberam ser um filho da liberdade, os guerreiros de Shadow Falls tiveram seu ânimo restaurado para prosseguir naquela batalha tão dificultosa.
                O cavaleiro condutor da imensa fera alada segurava uma poderosa espada envolta em chamas brancas, enquanto o dragão rugia mostrando suas poderosas presas indo em direção do Deus do Caos.
A presença do novo herói era capaz de rivalizar com o poder do Deus em matéria de cura. Todos os presentes sentiram a reiatsu do ser envolve-los num reconfortante calor, e seus corpos se encherem de vida. O dragão derramou suas chamas na direção do Deus e o Cavaleiro puxou-o para o lado e desferiu um poderoso golpe de espada que refletiu numa onda de chama santa na direção do Deus.
                Renovados pela nova energia e encorajados pelo novo e misterioso reforço, Lascio e Alicia se puseram em uma investida feroz. Com suas mãos dadas, e com os anéis brilhando, avançaram cada um carregando consigo uma lâmina. Alicia sua adaga e Lascio sua espada de energia. O bruxo saltou sobre a criatura desferindo golpes rápidos em seu dorso e correu por seu corpo lutando contra os efeitos do Deus. Alicia gritava furiosa lançando suas adagas que implodiam numa misteriosa energia. Talvez a última investida, mas seria em nome de tudo que amavam. Will estava por ali golpeando com sua espada divina também, demonstrando toda a sua coragem por seu lar. Heygico seguia junto se preparando para junto aos guerreiros presentes investir contra a imensa criatura num golpe que poderia se o último.
                "Você está sozinho. Todos que você ama morreram. Do que adiantou tanto poder se continua impotente de salvar até mesmo o seu cão elétrico? A culpa é sua. Jordan, Charlie, Kyoia, Greg e todos que morreram... A culpa é sua." - Dizia uma voz na cabeça do Lycan vermelho. Seus olhos pareciam orbs vazias e assustadas. Olheiras negras envolviam seus olhos e o suor nervoso envolvia seu corpo. Iceoth tremia em sua mão e o Deus do Caos rugia tentando apanhar seu agressores e Red se mantinha de joelhos. 
- A culpa é minha... Sempre foi. Eu matei todos... - Dizia ele com lágrimas descendo dos olhos. Estava louco, perdido na insanidade da culpa, medo e saudade. -  A culpa é minha...
“Você não está pronto para o verdadeiro poder. Durma, Garou e nós, seus antepassados, lutaremos por você. "

- NÃO! EU NÃO POSSO! - Gritou ele respondendo as vozes em sua cabeça.
Ele se perdeu em lágrimas. Seus olhos derramavam a prepotência contida. Mas Red Truth tinha poderes capazes a superar até mesmo Adryel, O Tremere.
O anel do rapaz brilhou intensamente e a tecnomagia envolveu seu corpo. Uma dor excruciante atravessou o seu corpo e ele caiu com as mãos apoiadas sobre a espada. Levantou o rosto subitamente e seus olhos agora eram vermelhos, sua boca era um poço de presas afiadas como adagas. Sua pele mutava em músculos e pelo vermelho e um sorriso insano se formou em seus lábios.
- Se o meu destino é perder quem amo, é a minha sina  matar quem odeio. -
Respondeu o Lycan numa fusão de centenas de vozes. Ele disparou. Um raio rubro atravessando o campo de batalha e uma explosão de energia de martelos se chocando contra a pele morta do Destruidor. Um rugido similar a um de tigre se fez audível. Red saltou para trás e uma saraivada de tiros saíram de sua pistola enquanto uma nuvem de borboletas de papel envolvia o rosto de Grangenia.
- Uia. Que festival lindo. Nunca havia visto tantas mortes e de formas tão distintas. A minha preferida foi a do jovem loiro. Virou uma bolinha mágica de carne. Huiahhiahaha. Acho melhor eu ir ajuda-los... O que acha, Ches? - Pergunto o Fae para o gato em suas mãos e criatura miou e continuou ronronando. - Certo. Bem, deixei comida na geladeira. Se eu morrer, vá caçar ratos ou se transforme num assassino. -
Ele disse e jogou o gato para o lado e o bichano grunhiu. O sorriso de Mad se abriu tanto quanto suas asas negras.
Ele subiu rompendo o teto da Catedral e pairando sobre a cidade como um guardião.
- GARGANTA! Sua ameba monstruosa. Vamos brincar (:3).
Ele riu e suas mãos se transformaram num misto de raíos e destruição negra. Ele avançou como um legítimo filho de Riveriun. Seu corpo era um misto de raíos e chamas negras e a cada batida de asas aumentava-se mais a densidade de sua técnica.
- ABRA A GARGANTA, GARGANTA! UHAHAHAHA -
Uma explosão aconteceu. O fae se chocou com tudo contra a bocarra da criatura e uma explosão elétrica e de chamas envolveu o crânio de Grangenia.
- Então este é meu derradeiro momento de mostrar minha devoção a ti, meu senhor? Que assim seja. Mande-me, senhor, os Guardiões dos Céus para auxiliar-nos neste combate. -
Disse o jovem clérigo com lágrimas sutis de comoção pelos amigos. Sua reiatsu se elevou ventos poderosos começaram a se fazer.
Ele se elevou ao seus e olhou para o Deus da destruição.
- Enfrente o exército sagrado! Por Shadow Falls, pela Luz! -
Dizendo isso, centenas de espadas compostas de luz apareceram numa falange a frente de Ice. Quatro luzes desceram dos céus, Anjos de Uno. Um pequeno Exército se lançou contra o Deus do caos. As espadas sagradas junto dos serafins travaram uma luta lendária. Ice elevou a mão esquerda aos céus e uma varinha apareceu em sua mão. Sua magia envolveu seu corpo e se canalizou no instrumento e uma rajada de gelo e vento foi em direção ao Deus.
"Então, você me tirou do meu covil repleto de ouro para lutar com um Destruídor de dimensões? Como concordei com isso?"
Indagou o dragão para seu misterioso montador. Ambos voavam há uma certa altura, vendo a série de golpes contra o destrutivo Deus, esperando o melhor momento para agir.
- Você não concordou. Eu obriguei você a vir comigo. -- Respondeu a voz na mente do dragão e a criatura rosnou não muito contente. Uma explosão rubra, outra negra e outra alva. Era o momento.
O dragão fechou as asas e ambos começaram a cair em parafuso. A criatura abriu a boca e as mais quentes chamas envolveram o Deus do caos numa orb de fogo. A espada se levantou novamente e desta vez as chamas sagradas aumentaram, fundindo-se em um tornado de flamas alvas e rubras. A explosão de fogo envolveu o Deus do Caos.
Do outro lado, Algustus e seus discípulos faziam toda a terra tremer tamanho era o poder da Ordem da Rosa naquele momento. O chão abaixo deles começava a apresentar rachaduras profundas. O Rei levantou sua espada e revestiu todo o campo de batalha com trevas, deixou o monstro sem capacidade de enxergar, bem como os guerreiros de Shadow Falls perdidos e também sem capacidade de visão. A ordem da Rosa, por outro lado, ainda que  imersa nas mais profundas trevas, sentiam-se a vontade, é no escuro que os pesadelos florescem.
Alexander bateu suas asas e se elevou alguns metros ao céu, o corpo inteiro do rapaz se cingiu de poder e o que veio adiante foi uma demonstração colossal de poder, Alex descarregou toda a sua fúria no inimigo invocando todo seu arsenal de habilidades, a criança do deserto atacava tão furioso e tão devastadoramente que o Deus do Caos em todo a sua grandeza não tinha a menor capacidade de se defender. Gáingreina foi bombardeado de todas as formas possíveis, raios negros, a foice de Saturno, as imensas habilidades do selo até por fim ser engolido por um imenso oceano de areia dourada que mediante a uma saraivada de fogo cristalizou-se prendendo a metade inferior da gigantesca criatura. Alexander respirou sorrindo e sangrando, sua visão ficou turva e o garoto começou a perder altitude até cair desmaiado no solo.
Death saltou concomitantemente com a queda de Alex, o bruxo envolto em suas chamas vermelhas invocou dois esqueletos e fez com que um sarcófago surgisse em pleno ar liberando uma múmia, claro que, diante do Deus essas invocações eram apenas poeira, todavia serviam como uma boa distração, o ordenado seguiu seu devastador ataque, dessa vez fazendo surgir pontos luminosos vermelhos dentro da imensa massa de escuridão, as chamas rubras do rapaz estavam em seus pés e asas aumentando devastadoramente sua velocidade e em suas mãos numa absurda sequencia de ataques. Não antes dele acabar, Shiro ergueu um voo leve, bailando em meio a escuridão. Com Ignis em uma mão e seu bastão em outra a garota bateu suas asas parada no mesmo lugar apreciando a cena. Então ele ergueu Levioté e várias esferas de energia surgiram circundando a ordenada, esferas pequenas, em um primeiro momento tidas como desprezíveis, a bruxa então mudou suas feições um belo sorriso se abriu em sua face e um olhar travesso lhe tomou o rosto. Tudo então ardeu em chamas, a garota parecia passear em meio a um mar de poder e fogo, as pequenas esferas deixaram de rodear a menina para se atirarem contra a criatura colossal a frente, fazendo-a cambalear. Shiro não se deteve, redobrou o ataque, com mais fulgor, seu sangue ardeu e a cruz carmesim foi invocada devastando ainda mais o monstra até finalmente ele ser levado à bancarrota, desequilibrado e ferido seus joelhos se dobraram e ele caiu.
Ainda respirava, ferido, cansado, mas, ainda era um Deus do Caos. Fazendo toda a terra tremer, ela novamente se pôs de pé, apenas para ser derrubado pela segunda vez. Illikan, Stummp, Riel e Kath seguiram para um segundo ataque. O vampiro parecia se mover como uma sombra, tão rápido corria pelo campo de batalha desferindo golpes com sua foice feita de energia escura, sim, assemelhava-se a uma arma de sombras tão afiada e mortal quanto o mais trabalhado metal da terra. A arma atravessava a pútrida carne do monstro tirando ainda mais a estabilidade e expondo-o ainda mais internamente. Stummp e Alurk vieram rodopiando, o dragão renascido cuspiu uma baforada de fogo azul derretendo a já fragilizada carne do Deus, Stump gritou um “Thun-um”, um estrondoso falar na língua dos dragões e fez um raio descer dos céus atingindo em cheio a fera. Riel sobrevoou o cenário com uma risada louca, seus punhos ferveram e novamente a criatura se viu envolta em chamas, dessa vez negras e densas, sheólicas queimando-a e sugando sua vida.
Layla ativou sua forma bestial e seu grimório, tornando-se um misto de dragão e águia investindo contra a fera em um movimento de assombroso poder, sua lâmina rasgou a pérfida carapaça do Deus e abriu um enorme corte por toda a extensão abdominal da criatura.
Gángreina parecia não acreditar, em seu âmago, o Deus sentia a vergonha de ser derrotado, não aprisionado, não, ele estava experimentando algo que acreditaria que nunca conheceria, a morte rondava sua alma, o filho de Skiés estava condenado, sua vida se esvaia, o deus dos cadáveres e da podridão agora tornaria parte daquilo que dominava, ele mesmo se via como um enorme cadáver, apodrecendo à céu aberto e tornando-se alimento para a terra abaixo dele, a maldita renovação da mãe Gaia, a habilidade de transformar tudo em vida, o que mais lhe doía naquele momento era isso, saber que se transformaria em algo bom. Ele aceitou a morte, sim, havia sido superado, a vontade dos novos humanos era muito superior à que ele previa, porém, não iria se deixar ir assim. Decidiu no derradeiro momento que levaria quem pudesse consigo.
Cambaleante, o monstro rugiu, uma brado de quem aceita o destino e decide lutar por seus objetivos até o fim. Em uma última demonstração de poder a criatura firmemente levou a cabo o objetivo de causar o maior dano possível aos seus inimigos. Reunindo o que restou de sua força ele avançou. Era absurda a elevação de seu poder, uma habilidade devastadora, o Expurgar do caos.
- Parabéns filhos da Liberdade! Filhos da Terra e herdeiros do criador. Vocês me venceram, mas, será para vós uma vitória vã. Meus irmãos virão! Mais fortes, mais poderosos, e me vingarão. Não há saída para vocês. Envergonho-me de cair ante a seres tão estúpidos, ainda assim, levarei quantos de você eu puder ! – Disse a criatura cambaleante avançando contra os muros de Shadow Falls, como se um tanque de guerra fosse.
- ELE PLANEJA DERRUBAR AS MURALHAS ! DETENHAM-NO !!!  - Bradou Granger, ainda sem compreender como estava vivia.
Os guerreiros todos se opuseram à fera, era complicado acompanha-la, todavia as asas, os feitiços auxiliares do magos, sua determinação, uma monção de coisas aliadas dava a ele a capacidade de correr tanto contra o monstro em seu momento de ira e de se interpor entre o deus e a cidade.
Gángreina brilhou vermelho, uma aura rubra e densa cercava a criatura, seus inúmeros braços lançavam raios e feixes de energia, em um frenesi furiosos a criatura parecia implacável. Red saltou golpeando o chão e desequilibrando o monstro em sua rota, Stummp e o misterioso cavaleiro de Shadow Falls se uniram em um ataque celestial, uma dança de dragões fazendo chover fogo do céu e diminuindo a velocidade da criatura. Algustus fincou sua espada no chão e correntes negras gigantescas avançaram se enrolando por todo o Deus e o impedindo de avançar, Layla correu por sobre um das correntes, Kath sobre outra e finalmente Death bateu suas asas até alcançar o monstro. A tríade da Ordem então desferiu um dos mais brilhantes ataques já narrados. Katherine usou sua visão vampírica para identificar o ponto fraco da criatura, e sua grandiosa audição pra identificar o cristal do Caos que dava vida àquele Deus, ela apontou.

                - Ali, sinto a energia toda circulando a partir daquele ponto. – através do selo ela deixou os doutros dois cientes.
Layla e Death se entreolharam e definiram ir até o fim para deter a criatura, os dois elevaram suas reiatsus ao máximo. As mãos no dorso da criatura tentavam de toda maneira capturar ou evaporar um dos três, em uma dança complexa os corajosos anti-heróis se esquivavam e buscavam achar um meio de chegar ao ponto fraco da criatura, todavia, quanto mais tempo demorava, mais a habilidade do Deus envenenava seus corpos. Katherine tomou a decisão. A vampira abriu suas asas e atacou propositalmente os braços do monstro, uma isca, não há vitória sem sacrifício, ela sorriu ao ser pega pelo deus.
- Enlace de sangue – Ela fechou os olhos e disse enquanto uma verdadeira corrente de sangue e trevas envolvia as mãos da criatura a consumindo, como se sugasse toda a energia dela. Infelizmente, essa habilidade também exigia o sacrifício da vitalidade de Kath.
 Cabia à Layla e Death aproveitarem o momento, a oportunidade criada com tão caro sacrifício, ambos avançaram, as espadas de death se envolveram com energia das trevas e com toda a determinação, em meio a urros de dor e bravura o vampiro desceu abrindo um caminho pela carne podre da fera, porém, quanto mais fundo, maior os efeitos caóticos nos ordenados. Death sentiu cada músculo enfraquecer, seus órgãos internos pararem lentamente e suas células começarem a morrer, se destruindo de dentro para fora.
Algustus redobrou a força das correntes, Stummp e o cavaleiro de Shadow Falls continuavam o ataque aéreo com os dragões. Red, Alex, Dante e Heygico mantinham um cerco a frente da criatura, a contendo com sucessivos ataques, ainda assim ela conseguia arrastar lentamente o Rei negro e suas correntes, avançando para as muralhas, tão focada e sobremaneira determinada a levar as o caos à Shadow Falls derribando suas muralhas e atingindo os inocentes civis da cidade.
 Heygico saltou, foi envolvido por inteiro com sua couraça de pedra e sustentando sua arma bradou profundamente em um ataque cheio de poder que, concomitantemente com o furioso ataque de Ice e Red fizeram a criatura recuar. Tyler conjurou um grande bloco de gelo ao derredor das patas da fera, impedindo-a de avançar, o corpo inteiro do bruxo começou a brilhar, o mais avançado estágio de um elementarista. Seus poderes elevados ao máximo, com as mãos no chão o chefe da CIME sustentou de forma sobremaneira grandiosa não só as pernas da criatura congeladas como criou grandes estacas de gelo, que mais pareciam Icebergs, detendo o avançar do monstro.
Porém, não era um inimigo simples, embora Dragonsreach e Shadow Falls estivessem no ápice de seu poder e num singular trabalho em equipe, ainda enfrentavam um Deus do caos. Gáingreina rugiu e disparou outra centelha e raios arroxeados contra os ordenados na expectativa de se libertar, em um movimento sacudiu a terra desequilibrando os guerreiros. Um dos ataques atingiu em cheio Heygico e simplesmente evaporou o guerreiro. Death saiu de dentro da fera após cavar um “túnel” na carapaça da criatura, o vampiro lentamente viu suas asas enfraquecerem, um sono terrível tomar seu corpo até desabar dos céus enquanto toda uma vida passava em sua mente. Charlie, ressurreta e cheia de coragem se interpôs cheia de coragem, pronta para deter a fera. Porém, um raio desceu dos céus em um eminente impacto contra a garota. Então um campo de proteção negro surgiu no entorno da garota, as trevas formaram uma parede, sem entender a menina novamente procurou a quem agradecer e fitou o rei negro apontando sua varinha para ela com um olhar sério e um fiapo grosso de sangue escorrendo do nariz.
Era preciso por fim aquilo. Algustus rugiu e segurando as correntes as puxava pessoalmente, enquanto seu corpo por inteiro sentia os efeitos e as dores de tanto esforço. Dante correu em um salto e abrindo suas asas golpeou a face da criatura com seus dois machados a fazendo urrar em ódio e dor. Layla por fim encontrou sua oportunidade.
- Meu rei, obrigado por tudo. Diga à rainha que sentirei saudades. – Disse ela na mente de Algustus.
A garota apontou sua lança para o Deus, respirou fundo, a cabeça da arma incendiou-se. A garota saltou, quase que alçando voo, mirou firme, só teria uma chance. Lembrou-se de toda sua vida, sorriu ao ver sua irmã. Sabia que era a coisa certa a fazer, honrar seu rei e as memórias de Asami. Layla desceu como um cometa de poder, a energia negra envolvia a ponta de sua lança, revestindo todo o corpo da garota e criando uma calda, ela era literalmente um grande meteoro de destruição e trevas, um estrondo, seguido por um rugido de morte ecoou pelo campo de batalha.
O grande Deus rugia sacolejando sua cabeça e em rugidos de desespero, o som ficou mais baixo, a fera cambaleou até finalmente tombar. Era o fim.
Lentamente os guerreiros da Ordem perderam suas formas do portão da purificação, renascendo, ganhando um aspecto diferente de outrora. Suas almas e corpos haviam retornado em sua configuração original, antes de reencarnar, num estágio de pureza, bem, quase isso, eram almas renascidas da escuridão.
Algustus caiu de joelhos respirando cansado, sua espada cessou a emissão de escuridão. O rei fechou os olhos demonstrando um profundo pesar pela a perda de três de seus discípulos. Um sacrifício heroico que garantiu a vitória na primeira batalha do Caos.
O misterioso cavaleiro de Shadow Falls pousou defronte ao monstro, desceu de seu grandioso dragão vermelho e caminhou até Algustus. O filho da liberdade retirou seu elmo revelando sua real identidade.

****
- Em nome de Shadow Falls, agradeço sua ajuda, e renovo a honra de nossa aliança. Temos uma dívida de gratidão com Dragonsreach. Sinto muito por seus discípulos. – Disse Lex.
Algustus fitou a garota sem revelar nenhuma expressão.
- Existem outros 16 deuses do Caos, 7 Diatorés e 4 Lordes. Essa foi só a primeira batalha. Cuida para que sua cidade fique forte o suficiente para não precisar da minha ajuda, e não exigir a morte das minhas crianças. – Algustus respondeu com amargura.
Lex compreendeu a dor do Rei, e não prolongou a conversa. Tinha muito o que fazer, muitos corpos para queimar.
Charlie se aproximou do rei serpente, tímida e temerosa a menina planejava agradecer a intervenção providente do líder de Dragonsreach.
- Alteza? Desculpe, eu gostaria apenas de agradecer por sua... – Algustus interrompeu a frase da garota colocando a mão em seus lábios.
- Você me deve sua vida duas vezes. Alexander te trouxe dos mortos, e eu impedi que você voltasse para lá. Não o fiz porque você possui um rostinho bonito, a face escura do criador sorri para ti. Quando as coisas se acalmarem, eu pedirei meu preço. Procure-me em Dragonsreach. – O rei tocou a carne da garota e uma tatuagem surgiu em seu braço.
- Agora vá. Seus amigos precisam de você. – O rei se levantou seguindo em direção ao corpo de Layla e Death, uma vez que de Kath nada havia sobrado.
 Os membros da Ordem da Rosa haviam desmaiado após o uso extensivo do selo. As divisões de resgate da Ordem estavam chegando, um grupamento de 50 soldados vestidos de negro e dourado surgiu atravessando um portal e batendo continência defronte ao Rei. A primeira divisão de resgate e recondução da Ordem, apelidados de pétalas negras, especialista em extração, cura e transporte de agentes e prisioneiros.
- My máster ? – Gritaram todos esperando ordens.
- Recolham os Ordenados. Todos eles. Seus corpos estão passando por um período de adapatação, bem como suas almas, estabilize-os. Mantenha-os em como induzido. É tudo que podemos fazer, torcer para que após vencer o caos, vençam a se mesmos e permaneçam vivos.
De outra feita, os filhos de Shadow falls voltaram ao normal. Os anjos, nephilins e demônios abandonaram os corpos dos guerreiros terminando o período da forma sagrada.
- Bom trabalho filhos da Terra. Vocês se mostraram dignos, considerem nossa aliança renovada. – Disse o representante dos Nephilins.
- Sois vós guerreiros de grande poder, dignos de nossa ajuda. Provaram que estávamos errados, os céus estão com vocês. – Sentenciou o representante dos anjos.
- O Sheol lhes cumprimenta. Pela autoridade a mim investida, declaro, em nome dos 9 ciclos que o submundo lutará ao vosso lado. – Sentenciou o representante dos demônios.
As três criaturas divinas sumiram logo depois. Os ordenados olharam em volta e observaram o cenário de pura destruição. Um colossal deus apodrecendo a 100 metros das muralhas de Shadow Falls, algumas centenas de corpos de soldados da cidade da liberdade, os guerreiros dos batalhões de elite designados para conter a ameaça e que deram suas vidas por seu lar. A terra estava devastada, contudo um estranho processo já começava a ocorrer, uma renovação cíclica proporcionada pela árvore matriz de Shadow Falls, transformando a matéria, o poder ali liberado, o corpo do Deus do Caos, tudo, em vida. Ainda assim, seria um processo demorado, levaria algum tempo até Shadow falls ver seus campos floridos novamente.

Era o fim da batalha. O começo da Guerra, o inicio de um novo tempo. 

domingo, 21 de agosto de 2016

Prelúdio - O despertar do Caos. - Batalha de encerramento



Os céus inteiros se enegreceram em plena luz do dia, nuvens carregadas de destruição e caos se agruparam sobre os campos próximos à Shadow Falls e toda a cidade temeu o que estava por vi.  Um rugido grutal rasgou o silêncio e um retumbar de relâmpagos e trovoes fez coro no céu.  A luz abandonou a região. As trevas não tomavam seu posto ante à ausência da luz, não! Tudo seguia meio opaco, sem vida, sem graça, apenas desordem, apenas o Caos ocupando tudo ali e batendo aos portões da cidade da Liberdade.
Os alarmes soaram ainda mais forte na cidade, Shadow Falls durante os últimos dias havia conhecido o terror e o medo da força que se erguia contra todos nós. Os zetas haviam invadido e matado civis, duas bombas haviam sido detonadas dentro da área da muralha externa. Os conselheiros haviam reunido as tropas e avançado pelo subterrâneo onde detiveram os inimigos e conseguiram pela primeira vez contactar à árvore ancestral que sustentava as energias da cidade e nutria tudo ali, sem dúvida, uma grandiosa descoberta que trazia esperança.
Também, um grupo liderado por Jordan havia partido para o norte, rumo ao templo dos deuses, não havia sinal de volta deles, os boatos que corriam é que Adry e Jordan haviam se matado depois de lutarem até a morte um contra o outro. Isso apenas deixava a cidade ainda mais inquieta, o fato de ter que encarar seu maior desafio sem seus principais líderes era preocupante e devastador. O que se sabia era que algo maligno estava chegando, algo grande, antigo e poderoso havia se libertado e novamente Shadow Falls encarava a destruição batendo em seus portões e buscando superar as muralhas. As pessoas estavam sendo levadas para abrigos, os soldados corriam de um lado para o outro orientando a população, as divisões da CIME e da FASF se agrupavam nas muralhas e bases avançadas prontas para se lançar em combate até  a morte por sua cidade. A vontade do fogo era posta novamente sob teste.
Um último grande estrondo varreu os céus e fez milhares gritarem assustados dentro dos muros da cidade. Os soldados observaram de longe, seus olhos arregalados e suas bocas sem palavras para descrever o que surgia no horizonte. O medo preencheu o corpo daqueles corajosos homens que se posicionavam nas muralhas, a espinha dorsal daqueles agentes congelava ante à reiatsu que sentiam, o poder era simplesmente colossal, preferiam mil vezes encarar outros exércitos da aliança do que ter que lutar contra aquilo. Então, logo atrás da enorme criatura surgiram pontos brilhantes voando ao derredor dela, os corações dos guardiões das muralhas receberam contentes à noticia que os heróis da cidade ainda viviam e estavam prontos para liderá-los.
- ABRAM OS PORTÕES ! – Granger gritou enquanto liderava um grupo de 20 guerreiros de elite.
Os portões se abriram. A conselheira e seu grupo atravessaram e subiram em imensas águias gigantes que voaram em direção ao grande monstro que se erguia nos limites da cidade. Estaca começando a maior batalha que Shadow Falls já viu, uma batalha para definir não só o rumo de Shadow Falls, mas sim de toda raças terrenas. Essa batalha poderia significar o início de uma grande guerra ou o fim de toda a Terra Mágica. Que as asas da liberdade nos guiem e que o perfume da rosa venha logo com seus espinhos sobre os nossos inimigos!  

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Tabela Geral 03/08/2016

As tabelas abaixo já incluem a primeira parte das missões de encerramento da Segunda temporada.





domingo, 26 de junho de 2016

A grande Jogo - Peão Negro na C3 - A névoa



Outra vez a Terra Mágica estava em sérios apuros. Do Norte, vários corvos vieram trazendo más notícias... Uma terrível Névoa assolava nosso mundo, vinda dos extremos do planeta. Não se sabia de onde vinha mas só se sabia que por onde passava, nada sequer saía.
O ameaça era eminente e em questão de meses o mundo estaria tomado pelo estranho advento.
Várias noções se levantaram contra a estranha ameaça e um tratado foi levantado:
"Todos os que lutarem contra Névoa serão protegidos pelo Tratado de Great Pass. Quem ousar atacar um reino aliado que estiver lutando pela causa, será destruído por todas as demais que compõem a aliança. "

E assim vários reinos avançaram para o norte, Shadow Falls, Dragonsreach e vários outros. Os Elfos e os povos selvagens decidiram aceitar o que a natureza decidiu e então concluíram em não tomar algum partido. Uma grande muralha mágica foi erguida pelos maiores feiticeiros da Terra que foi capaz de conter a ameaça provisoriamente até que pudessem encontrar um meio definitivo de dete-la.
Uma reunião foi feita onde todos os representantes das Terras Mágicas se reuniram para discutir o que seria feito e Arahor, Rei de Nothertown - Uma das cidades atingidas pela Névoa. - teve a palavra. Após contar sua história e como havia conseguido fugir, o rei entrou em um estado de loucura e assinou a própria Mão e revelou por fim ter sido enviado pela criatura que criou a Névoa. Após ter atacado os membros do conselho, ele foi morto por Greg com sua terrível Iceoth, mas deixou as respostas.

O criador da Névoa era um tenente do Exército do Caos e vinha vindo destruir nosso mundo, transformando-nos no próprio exército da destruição.
Ao raiar daquele dia, no horizonte, uma legião de Enviados do Caos - Criaturas horríveis, meio humanas e meio demônios. - Marchava para fora da Névoa brandindo armas de guerra. A primeira onda de batalha resultou em centenas de mortes de ambos os lados e pudera se ver que os Enviados eram Humanos transformados e os Enviados não eram as únicas armas do Exército da Névoa. Um estranho momento de calmaria se levantou mas, por quanto tempo isso duraria? A névoa havia tomado um tom negro, por quê? O que viria a seguir?